Os shoppings centers não têm que ser brilhantes, brancos e de superfícies refletivas. Para um design humano e que promova o desejo de estar presente no local novas estratégias arquitetônicas utilizam materiais naturais e plantas, elementos do Design Biofílico.
Veja o case de uso do Design Biofílico na Arquitetura de Shopping Center
O átrio anteriormente aquém de suas capacidades foi reimaginado como se fosse uma praça ajardinada, com superfícies de madeira, plantas pendentes nas varandas e filtragem de luz natural superior.
A arquiteta Wendy Saunders, codiretora da AIM Architecture, disse que o objetivo desse retrofit era trazer a natureza para um tipo de espaço que é tipicamente muito frio.
"A grande escala e a quantidade de shopping centers na Ásia podem ser esmagadoras. Os materiais geralmente são muito brilhantes, brancos e reluzentes, e não têm qualquer sentimento natural ou conexão com o ambiente. Aqui, tentamos desafiar isso. Os materiais foram escolhidos para trazer a sensação de um oásis."
O primeiro movimento da AIM foi abrir uma claraboia que tinha sido parcialmente coberta. Isso significa que a luz natural pode agora chegar ao átrio a qualquer hora do dia.
Uma estrutura de treliça de madeira foi instalada ao redor dos três andares das galerias que circundam o átrio. Isso atua como uma estrutura revestindo as floreiras de fachada que servem de local pra plantio das diversas vegetações tropicais selecionadas.
Há também alguns vasos maiores no meio do átrio, contendo espécies arbóreas, plantas frondosas e de porte. Estas caixas são produzidas com rodízios, para que possam ser facilmente movidas, se necessário.
"Originalmente queríamos árvores enormes nos cacehpots do espaço", disse Saunders, "mas com o peso, e também a necessidade de flexibilidade para a praça, fazia sentido reduzir para um tamanho mais manuseável e seguro"
A AIM projetou os cachepots, bem como uma série de bancos que são estilizados para produzir uma sensação como se fossem móveis de um parque. Eles são organizados em quatro grupos de tapetes de fibra natural, que ajudam a dividir o espaço em zonas.
"Era importante para nós criar áreas onde as pessoas pudessem sentar e não se sentir perdidas no espaço", acrescentou a arquiteta.
O resultado é um espaço que pode funcionar como um destino por si só, em vez de simplesmente como um espaço de transição entre a entrada e as lojas.
"Como arquiteta e residente de Xangai, uma cidade de 25 milhões de habitantes, estou sempre muito consciente do fato de que a cidade deve ter mais lugares onde as pessoas possam fugir da agitação da vida na cidade", disse ela.
"Se bem projetado, lobbies de escritório e átrios de shopping centers podem se tornar uma nova forma de espaço semi-público."
Aplicação da Biofilia e Natureza na Arquitetura de Shoppings Centers
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